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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

NUNCA O SUFICIENTE


Já havia falado por demais
Ou, talvez, não havia dito o suficiente...
Nunca sabia de que lado chegar primeiro.
Nunca o sentirá inconstante.
Também nunca aspirou se amante.

No momento anterior
Enamorar-se foi preciso.
Não era apenas mais um homem perdido,
Era homem envolto a mistério
Sagaz na carne e no espírito.
De um cintilante brilho no olhar,
De uma forma particular de se entregar.

Devia palavras,
E palavras seu coração já dizia:
_ “Palavras, espelhos d’alma...”
E o homem de barba cerrada
Tocava-lhe o pescoço sem vida.
Piegas, assim ele a sentia.

Já havia falado demais
Ou não havia dito o suficiente...
Assacou-lhe a sentimentalidade,
Encheu-lhe pavorosamente, com a realidade.

Não há amor, não há ódio.
Não há nada que um bom amante
Não disfarce com assaz ironia.
Beijou-lhe a boca: blasfemo do amor!
Arrancou-lhe a vestimenta: Apolo sem pudor!

Um comentário:

  1. Oi luanda tudo bem?Gostei do blog...não sei se você só tem esse,mais esta no caminho certo legal...comecei com 1 e já estou com 5...antes que me esqueça...achei teu blog no twitter...meu nome no twitter é...asilasrodolfo..ou...BlogueirosOrkut...me add lá...se puder...passa pelo meu blog..deixa um comentario e o link do seu blog...vai ser um plazer...até mais

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