Eu mentia e te sorria
Com inocência, eu o chamaria,
Por qualquer nome que pudesse
Eu mentia fugindo à minha sina
De amar quem não me queria.
Era verdade a minha mentira
Eu sofria na agonia,
Martírio maior não havia
Do que ver teus lábios ao léu
Longe de tudo que me parecia céu.
Era dia quando encontrei a verdade
A verdade doída;
A verdade de quem não se anima.
Era crua e cruel
Teu véu caindo; me dilacerava em fel.
Eu me embriaguei no teu beijo insano
Ensinei-me a cumprir com as metas
Não te espero mais curvada na janela
Espero sim um milagre de primavera.
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